segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Leite-ao-pé-da-vaca na estação de Taipu.


A revista A Careta do Rio de Janeiro na edição n.2.537 de 09/02/1957, nas páginas 14-15, assinada por Umberto Peregrino na coluna da “Janela do trem”, trazia um artigo publicando um negócio nada convencional realizado em Taipu por José Soares.

Depois de Extremoz o único atrativo importante está em Taipu, onde encontrareis duas vacas no pátio da Estação, bezerros arrelhados, numa mesa com copos, açúcar, tudo pronto para fornecer-vos o que se denomina ali leite-ao-pé-da-vaca. Quem idealizou isso e montou toda perfeita organização foi José Soares, um caboclo saudável, inteligente, que identificareis operando a ordenha de uma das vacas. Sua senhora também funciona na organização, pois é quem vende as fichas e fornece os copos. Mas além do pitoresco, fabulosamente pitoresco daquele fornecimento de leite pelo sistema rigorosamente natural, que coisa oportuna! Uma pena é que em Taipu a demora do trem seja de molde a permitir o desejável aproveitamento da genial invenção de José Soares. Consta que os maquinistas mantêm com ele acordo secreto para não dá saída aos trens enquanto as vacas não estejam esgotadas... não, não deve ser verdade [...]. 

Transcrito de: ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO RIO GRANDE DO NORTE EM TAIPU-RN - TRANSFORMAÇÕES ESPACIAIS E MEMÓRIA - paginas 149/150.

De João Batista dos Santos

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

 

Sr. Hélio Ferreira de Miranda nasceu em Taipu, aos 25/12/1923, filho de Heronildes Ferreira de Miranda e Maria Bezerra de Oliveira, neto paterno de João Ferreira de Miranda Câmara e Vicência de Arruda Câmara.

As 3 imagens retratam 2 momentos importantes de Sr. Hélio Miranda: 1º - o Casamento com Dona Maria José; 2º - as Bordas de ouro do casal, cuja celebração contou com os filhos Elan, Eliana, Helinho, Hênio e Érico.

As fotografias são do acervo pessoal de Érico Miranda, gentilmente cedida por intermédio de Waguinho Miranda. 

Autorização para construção da Capela de N. S. do Livramento - Taipu)


Dom João da Purificação Marques Perdigão

Bispo de Pernambuco

Fazemos saber, que nos enviaram a dizer os habitantes da Picada do Ceará Mirim, da Freguesia de Extremoz, que eles queriam erigir uma Capela por invocação de Nossa Senhora do Livramento, em lugar decente, para o que já haviam constituído suficiente Patrimônio, pedindo-nos por fim de sua suplica lhes concedêssemos licença para se erigir a dita Capela, e benzer a primeira pedra, e a lançar no lugar costumado. E atendendo nós a sua justa suplica, visto ser obra tão pia do serviço de Deus, e bem das almas, por nos acharmos legitimamente impedido para fazermos pessoalmente esta função, que só a nós pertence de direito, cometemos nossas vezes do Reverendíssimo Pároco da dita Freguesia, para que possa benzer a primeira pedra, sendo afeiçoada por oficial de pedreiro, com as cruzes necessárias, e lança-la no lugar, que lhe compete, segundo as disposições do Ritual Romano; e depois de ereta se requererá a bênção dela. Dada em visita na vila do Jardim sob o sinal de Nosso Reverendíssimo visitador ao 11 de novembro de 1861. Eu Padre Francisco Adelino de Brito Dantas a escrevi.

Francisco Justino Pereira de Brito

Vigario Visitador.

(Livro Tombo Nº 1, Paroquia  N. S. do Livramento - Taipu, p. 64)

 

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Curiosidades sobre a ampliação da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Livramento


1 - O projeto inicial teria duas Torres?

No livro tombo nº 1, pag. 41v, o Padre Ruy fez anotações, em 28/01/1959, informado sobre o início dos trabalhos da frente da Matriz.  Dentre outras coisas, escreveu Padre Ruy: “Irei aumentar a frente da Matriz e levantar as torres” – Escreveu assim mesmo, as torres, no plural.

2 - Doação da cruz da torre

No mesmo Livro Tombo, está registrado, mais de uma vez, que a cruz foi ofertada pela Usina Ilha Bela.

3 - Doação das portas da frente

Registrou Padre Ruy, no Livro Tombo, que teria conseguido com o Governador Dinarte Mariz 70.000,00 Cruzeiros, para a compra das portas da frente – Um detalhe: a esposa de Dinarte Mariz, em segundas núpcias, era a Senhora Ione Siqueira Mousinho, bisneta do taipuense Pantaleão José Mousinho (1826–1908) e Antônia Joaquina de Moraes (1832-1917)

4 - Tamanho da ampliação

A ampliação foi de 7 metros, conforme registra Padre Ruy no Livro Tombo. Na planta  consta 8 metros, da parte a construir.

5 - Varandas

Na planta consta 2 varandas externas, laterais à torre, na altura do coro - Seria bem interessante. Desconheço alguma outra Igreja que tenha "Sacadas Externas".

 

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Assento de batismo de K-Ximbinho


 Assento  de batismo de Sebastião de Barros - K-Ximbinho

Sebastião, nascido aos 20/01/1917, filho legítimo de Pedro Francisco de Barros e Joana Maria de Barros, domiciliados em Taipu, batizado aos 06/01/1917, foram seus padrinhos Inocêncio Francisco de Barros e Beatriz Maria da Conceição (tios).  O celebrante foi o Vigário Luiz Maria Berchold.

Aqui uma observação: há um erro da data do batismo de K-Ximbinho que nasceu aos 20/01/1917, portanto não pode ter sido batizado aos 06/01/1917, data anterior aos nascimento. 

O assento de batismo está registrado no livro nº 03, folha 14, termo 44, da Paróquia de Nossa Senhora do Livramento - Taipu/RN


sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Antiga Coletoria Estadual de Rendas

 

Esta era a Rua do Norte, conforme o Livro de Foros das terras de Nossa Senhora do Livramento, Paróquia de Taipu. Fotografia do fim da década de 60 ou início de 70, provavelmente. Na imagem, as três primeiras casas são: a residência de Sr. Manoel e Dona Fausta Miranda, a casa de Coletoria Estadual de Rendas (popularmente conhecida com a casa de Sr. Juquinha, atualmente o Centro Pastoral) e casa de Pedro Francisco de Barros, pai do ilustre taipuense Sebastião de Barros - K-Ximbinho. 

Fonte: acervo particular da família Gomes de Miranda, gentilmente cedida.

Moysés e Carmélia

                                        Crédito: Clara Paiva de Moraes, neta do casal Moysés Pequeno de Moraes, (Eugenio de Andrade), natu...