domingo, 10 de agosto de 2025

SOBRE A CIDADE DE BENTO FERNANDES

 

SOBRE A CIDADE DE BENTO FERNANDES

 

No final da década de 1950, prevendo as eleições para sucessão, o governador Dinarte Mariz, conforme se apura pela empresa da época, negociou com as lideranças políticas a criação de vários municípios no Rio Grande do Norte, dentre os quais estava o povoado de Barreto, que se tornaria município com o mesmo nome.

O Sr. Teodorico Bezerra em conversa com íntimos diz que pelo menos 10 dias passará sem falar mal do Governador, como gratidão pelo gesto que teve, sancionando as leis que criavam municípios de seu real interesse. (Jornal Diário de Natal, edição de 5 de janeiro de 1959, pág. 2)

Aos 3 de novembro de 1958 o deputado Joaquim Alves da Câmara, apresentou o processo n.º 279, solicitando a criação do distrito de Barreto, justificando que a criação atendia aos requisitos exigidos pelo art. 75 e incisos da Constituição do Estado. A Lei Estadual n.º 2.328, de 17 de dezembro de 1958, criou o distrito de Barreto, subordinado ao município de Taipu.

O próprio deputado Joaquim Câmara, aos 18 de novembro de 1958, deu entrada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Assembleia Legislativa, no processo nº 258 solicitando a criação do município de Barreto. A matéria foi relatada pelo deputado Lauro Arruda, que deu parecer pela criação do município, apesar de estar o processo sem instrução da Câmara dos Vereadores, face do que sei das condições propícias ao funcionamento como município, conforme frisou o relator. Na Comissão de Constituição e Justiça, o deputado Stoessel de Brito deu parecer favorável, que foi aprovado por unanimidade, e na Comissão de Redação, o deputado Patrício Neto deu seu parecer pela aprovação do projeto. Foi então criado o município de Barreto pela Lei nº 2.353-A, de 31 de dezembro de 1958 e instalado a 1º de janeiro de 1959.

O município foi criado com os seguintes limites: a norte – com a fazenda “Água Fria”; ao sul – com São Paulo do Potengi; ao leste - com a lagoa de “Jurema”; e a oeste - com o município de João Câmara.

Pela Lei Estadual n.º 3.506, de 16 de outubro de 1967, Barreto passou a denominar-se Bento Fernandes, em homenagem a Bento Fernandes de Macedo, delegado assassinado por um forasteiro ao tentar debelar uma confusão durante as festividades em comemoração ao padroeiro de Barreto.

Bento Fernandes de Macedo, natural de São Gonçalo, nasceu entre os anos de 1848 e 1853, filho de Lourenço Fernandes de Macedo e sua segunda esposa Anna Joaquina de Jesus.

Bento Fernandes era do partido Republicano, amigo coronel Felismino Dantas, líder político da região, que apadrinhou a casamento da sua filha Luzia Fernandes de Macedo, com Cypriano Guedes de Moura, realizado em Barreto, aos 30 de novembro de 1905. Era também amigo do coronel Manoel Eugenio, presidente da Intendência de Taipu.

Bento Fernandes casou-se em três núpcias:

Primeiro, com Isabel Maria da Conceição, falecida em 1903, filha de Lutherino Fernandes de Macedo e de dona e Maria Roda da Conceição, com quem teve 16 filhos, Hermínio – 1876, José - 1877, Maria da Cruz – 1878 ou1879, Lourenço - 1880, Luzia - 1881, João – 1882, Maria do Carmo - 1883, Maria José – 1884, Francisca -1885, Manoel – 1886, Maria – 1887, Maria Emília – 1889, Maria Pia – 1891, Maria da Neves – 1893, Cícero – 1894, Maria das Dores – 1897;

Em segundas núpcias, Bento Fernandes casou-se catolicamente em Barreto, aos 30 de junho de 1908, e civilmente em Taipu, aos 16 de outubro de 1908, com Maria Augusta de Macedo, natural de Santa Cruz, nascida em 1885, filha de Emydio Augusto do Nascimento e de dona Umbelina Leopoldina da Câmara. Deste matrimonio nasceu Maria, aos 15 de novembro de 1911 e batizada em Taipu aos 16 de janeiro de 1914;

O terceiro matrimônio de Bento Fernandes foi com a prima Luzia de Macedo, casamento religioso realizado em Taipu, aos 28 de junho de 1914, ela filha de José Fernandes de Macedo e de dona Isabel Maria da Conceição. Do casal nasceu Bento, aos 3 de novembro de 1926, batizado em Barreto, pelo Vigário Afonso Lopes Ribeiro, aos 24 de dezembro de 1926, sendo seus padrinhos Augusto de Goez e Maria de Goez.

Imagem 01 – Assento de batismo de Bento, filho de Bento Fernandes de Macedo e de dona Luiza de Macedo – Fonte: livro de batizados da Paróquia de Nossa Senhora do Livramento de Taipu, digitalizado e disponível em https://www.familysearch.org/ark

 

As fontes pesquisadas indicam o falecimento de Bento Fernandes no ano de 1925, entretanto, esta informação precisa ser melhor apurada, visto que seu último filho, Bento, nasceu aos 3 de novembro de 1926 e foi batizada aos 24 de dezembro do mesmo ano.

Os prefeitos do Município:

1º - José Francisco de Souza – Zé Igapó (Provável) – Nomeado pelo então Governador Dinarte Mariz, no período da instalação do munício até 30 de janeiro de 1960;

Não é possível afirma que Zé Igapó foi o prefeito nomeado na instalação do município de Barreto, entretanto, derrotado na primeira eleição livre para prefeito de recém criado munícipio, Zé igapó encabeçou um movimento, sem sucesso, para revogar a lei de criação do município. Na matéria sobre o tema, publicada pelo jornal Diário de Natal, há uma referência a Zé Igapó como o prefeito derrotado, o que sugere que ele era prefeito nomeado e estava concorrendo ao cargo na eleição direta. A seguir, transcrição da matéria publicada pelo jornal Diário de Natal:

Comissão vai apurar irregularidades na criação do Município de Barreto.

Não haveria número suficiente de eleitores para transformação da Vila – Poderá ser revogada a lei de criação.

Uma comissão de deputados, entre os quais Angelo Varela e Abelardo Calafange, foi designada para apurar sobre irregularidades com a criação do município de Barreto.

Conforme noticiou o DIÁRIO DE NATAL há algum tempo, o prefeito derrotado na eleição Sr. José Igapó, candidato a (prefeito) daquela cidade, falou em solicitar a revogação da lei criando o munício de Barreto, alegando várias irregularidades, entre as quais: Não existe número de habitantes suficientes para a elevação do distrito; a lei que elevou a vila a distrito é posterior à que criou o município, sendo portanto inconstitucional; a Câmara Municipal de Taipu não teria sido considerada quando na tramitação de projeto pelo Legislativo.

Agora a situação em Barreto não é das mais normais, razão porque foi solicitada a presença de uma comissão de inquérito, a qual deverá apresentar os resultados do seu trabalho no mês de março, quando da convocação extraordinária do legislativo.

Caso sejam constatadas, mesmo, as irregularidades apontadas, acredita-se que seria apresentado projeto revogando a criação de Barreto.

(O jornal Diário de Natal, edição de 25 de janeiro de 1960, página 6 – Grifo nosso)

 

2º - Joaquim Alves da Câmara – 31/01/1959 a ??? (antes de 19/06/1961 – data de matéria do Diário de Natal com referência à renúncia);

Joaquim Câmara nasceu em Baixa Verde, quando o distrito ainda pertencia a Taipu, aos 17 de abril de 1925 e faleceu em Natal aos 13 de dezembro de 1966, sendo sepultado no Cemitério do Alecrim; filho de Alexandre Rodrigues da Câmara e de dona Maria Cândida Alves da Rocha (Câmara), sobrinho do Senador João Câmara e primo legítimo do ex-deputado federal Antônio Câmara.

Joaquim Câmara foi deputado estadual em duas legislaturas, pelo PSD, partido do seu tio João Câmara, entretanto, elegeu-se prefeito de Barreto pela UDN, do governador Dinarte Mariz.

O pleito ocorreu aos 4 de outubro de 1959 e Joaquim Câmara, teve como companheiro de chapa José Gomes da Silva (ou da Costa), derrotando José Francisco de Souza, conhecido por Zé Igapó. Foi uma eleição bastante tumultuada, sendo Zé Igapó acusado de fazer transferências irregulares de eleitores para Barreto. Segundo o professor João Batista dos Santos, em Crônicas Taipuenses, citando como referência “O Jornal”, edição de 9 /10/1959, P-8, a diferença entre Joaquim Câmara e Zé Igapó foram de, apenas, 6 votos.

Derrotado, Zé Igapó encabeçou uma campanha, sem sucesso, para revogar a lei de criação do munícipio.

Sabe-se que aos 30 de julho de 1960, o vice prefeito já havia renunciado, porém, não está claro se a renúncia do prefeito aconteceu juntamente com a renúncia do seu vive ou se foi posterior. O certo é que aos 19 de junho de 1961, Joaquim Câmara já não era o prefeito de Barreto.

TRE quer averiguar detalhes da renúncia do Prefeito e do vice-Prefeito de Barreto – Documentos havia suscitado dúvidas.

Em virtude da renúncia apresentada pelos Sr. Joaquim Alves da Câmara e José Gomes da Silva, dos cargos, respectivamente, de prefeito e vice-Prefeito do município de Barreto, o delegado do PSD solicitou ao Tribunal Regional Eleitoral a fixação da data para realização de eleições para provêr os referidos cargos.

O TRE resolveu converter o julgamento em diligência para requisitar livros de atas da Câmara de Vereadores daquele município por haver dúvidas sobre a renúncia suscitada pelos documentos que instruem os autos.

Foi relator do processo o juiz Paulo Pereira da Luz.

(O jornal Diário de Natal, edição de 19 de julho de 1961, página 8)

 

3º - Presidente da Câmara Municipal – Não Identificado – 1961;

Pela imprensa, o vice-Prefeito de Barreto comenta da renúncia, do apoio ao candidato ao governo do Estado de Dinarte Mariz, e que comunicou a atitude ao presidente da Câmara de Vereadores de Barreto, porém, infelizmente, não citou o nome do presidente.

O vice Prefeito de Barreto, Sr. José Gomes da Silva abandonando o grupo do Sr. Joaquim Câmara, prefeito daquele município, resolveu acompanhar a Chapa Djalma Marinho-Vingt Rosado, hipotecando irrestrita solidariedade aos candidatos apoiados pelo governador Dinarte Mariz.

A sua atitude foi muito bem recebida pelos habitantes de Barreto, que sufragarão o nome de Dalma Maranhão, por grande maioria. O Sr. João Gomes da Costa renunciou o cargo para o qual foi eleito por larga votação e enviou cartas ao governador Dinarte Mariz, comunicando sua atitude, bem assim ao Sr. Joaquim Câmara e ao Presidente da Câmara de Vereadores de Barreto.

(O jornal Diário de Natal, edição de 30 de julho de 1960, página 3)

 

4º - Lídio Fernandes de Oliveira – 1961 a 30/01/1965;

Lídio Fernandes de Oliveira, filho de Antônio Fernandes de Oliveira e de dona Auta Lira de Oliveira, nasceu aos 10 de agosto de 1914 e faleceu em Natal aos 5 de dezembro de 2018; casou-se com dona Beatriz Fernandes da Silva, filha de Júlio Rodrigues da Silveira e de dona Maria Amélia Rodrigues.

Lídio Fernandes elegeu vice-Prefeito de Taipu, na eleição de 5 de janeiro de 1958, para o período de 1959 a 1963, porém, pelo exposto, renunciou ao cargo para transferir seu domicílio eleitoral para Barreto. No pleito em questão, o prefeito eleito não foi seu companheiro de chapa, mas o adversário Vicente Ferreira da Cruz, visto que, na época, as eleições para os cargos de prefeito e de vice-prefeito eram separadas.

Na eleição de Barreto, realizada aos 3 de novembro de 1961, Lídio Fernandes, do PTB, compôs sua chapa com Jaime Ferreira de Andrade, e tiveram como adversários José Francisco de Souza (Zé Igapó) e Raimundo Barbosa, candidatos a prefeito e vice prefeito, respectivamente.

 

Panfleto da campanha de 1958 – Fonte: acervo pessoal do professor Gustavo Praxedes

 

5º - Tito Gomes da Silva – 31/01/1965 a 30/01/1970;

Tito Gomes da Silva, filho de Galdino Simião Gomes e de dona Maria do Ó da Silva, nasceu aos 12 de agosto de 1911 e faleceu em Natal, aos 24 de junho de 1975; casou-se em Taipu, aos 12 de setembro de 1936, com dona Maria Ferreira de Souza, filha de Vicente de Souza Catunda e de dona Maria Nicácio de Souza, nascida aos 7 de setembro de 1912.

Tito Gomes, do PTB, teve como companheiro de chapa José Calistrato Fernandes de Macedo, neto de Bento Fernandes de Macedo, enfrentando nas eleições de 24 de janeiro de 1965, Jaime Ferreira de Andrade, pelo PSD.

6º - Joana Ferreira da Cruz (Noca) – 31/01/1970 a 30/01/1973;

Joana Ferreira da Cruz, filha de Francisco Ferreira da Cruz e de dona Maria Rodrigues da Cruz, nasceu em Taipu aos 11 de abril de 1906; casou-se civilmente em Passagem Funda / Taipu, aos 15 de fevereiro de 1927, com seu primo legítimo Manoel Ferreira da Cruz, filho de Antônio Ferreira da Cruz e de dona Amélia Leopoldina da Câmara, nascido no lugar Maracajá / Taipu, aos 24 de agosto de 1904. Dona Noca era tia do Desembargador Osvaldo Ferreira da Cruz.

Candidata pela ARENA, Joana Ferreira da Cruz, juntamente com seu candidato a vice prefeito Jaime Ferreira de Andrade, derrotam nas eleições de 30 de novembro de 1969, Lídio Fernandes de Oliveira e Francisco Luiz do Amaral, candidatos a prefeito e vice-prefeito, respectivamente.

Joana Ferreira de Andrade (Noca) – Imagem postada no grupo do Facebook Filhos e Amigos de Taipu

 

7º - Jaime Ferreira de Andrade – 31/01/1973 a 30/01/1977;

Jaime Ferreira de Andrade, filho de Joaquim Vitorino de Andrade e de dona Romana Ferreira de Andrade, nasceu em Belo Horizonte, à época pertencente a Taipu, no ano de 1926 e faleceu em Natal, aos 27 de setembro de 1998; era casado com dona Maria Alvair Ferreira de Andrade.

Sobre seu pai, Joaquim Vitorino, há de se destacar, conforme noticiadas em várias edições do Jornal A Órdem, na segunda metade de década de 1930, a escola construída na povoação de Belo Horizonte, e mantida com seus próprios recursos, que funcionava com uma frequência regular de 25 alunos.

Jaime Ferreira de Andrade era descendente colateral do Cel. Manoel Eugenio Pereira de Andrade, de Taipu. O pai do coronel Manoel Eugênio, Eugênio Pereira de Andrade era irmão de Vitorino José de Andrade, bisavô de Jaime Ferreira de Andrade

8º - Joana Ferreira da Cruz (Noca) – 31/01/1977 a 30/01/1983;

Dona Noca elegeu-se para o segundo mandato, nas eleições de 15 de novembro de 1973, pela ARENA, tendo como seu vice-prefeito José Pinheiro da Silva, enfrentando o também Arenista Francisco Luiz do Amaral.

9º - Jaime Ferreira de Andrade – 31/01/1983 a 30/01/1988;

No segundo mandato de Jaime Ferreira de Andrade, eleito pelo PDS aos 15 de novembro de 1982, teve como companheiro de chapa Floriano Barbosa de Miranda.

10º - José Robenilson Ferreira - 01/01/1989 a 31/12/1992;

José Robnilson nasceu em Monte Alegre a primeiro de novembro de 1963, foi eleito pelo PFL aos 15 de novembro de 1988.

11º - Jaime Ferreira de Andrade - 01/01/1993 a 31/12/1996;

Jaime Ferreira de Andrade administrou a cidade pela terceira vez, elegendo-se aos 3 de dezembro de 1992, pelo PFL.

12º - Armando Emílio da Câmara - 01/01/1997 a 31/12/2000;

Armando Emílio da Câmara, eleito pelo PSDB, tendo como companheira de chapa a Sra. Rosa Maria de Paula Oliveira, elegeu-se aos 3 de outubro de 1996, derrotando os dois concorrentes a prefeito, Francisco Osman da Câmara – PT e José Pinheiro da Silva – PL.

13º - José Robenilson Ferreira - 01/01/2001 a 31/12/2004;

Voltou a administrar a Prefeitura de Bento Fernandes, elegendo pelo PFL a primeiro de outubro de 2000, derrotando Ivanaldo Fernandes de Oliveira.

14º - José Robenilson Ferreira - 01/01/2005 a 31/12/2008;

José Robenilson reelegeu-se nas eleições de 3 de outubro de 2004, desta feita tendo como seu vice-prefeito Ivanaldo Fernandes de Oliveira, e como oponente, João Batista de Medeiros.

15º - Ivanaldo Fernandes de Oliveira - 01/01/2009 a 31/12/2012;

Ivanaldo Fernandes de Oliveira, filho do ex-prefeito Lídio Fernandes de Oliveira e de dona Beatriz Rodrigues de Oliveira, foi batizado em Taipu, aos 14 de agosto de 1954, tendo como padrinho o ex-prefeito de Bento Fernandes Joaquim Alves da Câmara e dona Maria de Souza Câmara; casou-se em Natal, aos 17 de outubro de 1981, com Tércia Cristina de Andrade, filha do ex-prefeito Jaime Ferreira de Andrade e de dona Maria Alvair Ferreira de Andrade.

Nas eleições de 5 de outubro de 2008, Ivanaldo – PP, teve com companheiro de chapa Paulo Roberto Câmara, que derrotaram os candidatos a prefeito Clovis Felix da Silva – PT e João Maria Ferreira da Silva – PR.

16º - Ivanaldo Fernandes de Oliveira - 01/01/2013 a 31/12/2016;

Ivanaldo Fernandes de Oliveira reelegeu nas eleições de 7 de outubro de 2012, mantendo na chapa Paulo Roberto Câmara, desta feita, derrotando José Robenilson Ferreira, candidato pelo PR.

17º - Paulo Marques de Oliveira Júnior - 01/01/2017 a 31/12/2020;

Paulo Marques – PMDB, compôs sua chapa com o candidato a vice-prefeito José Robnilson Ferreira Júnior e, aos 2 de outubro de 2016. elegeram se prefeito e vice-prefeito, respectivamente, derrotando Francisca Francileide Nunes de Oliveira – SD.

18º - Paulo Marques de Oliveira Júnior - 01/01/2021 a 31/12/2024;

Paulo Marques se reelege a prefeito, pelo MDB, tendo com seu vice-prefeito Francisco Marques da Câmara; nestas eleições houveram 5 chapas postulantes ao cargo de prefeito, assim, os 4 candidatos derrotados foram: Tércia Cristina Andrade de Oliveira - PSB; José Robenilson Ferreira Júnior - PSDB; José Nicácio Teixeira (Deca do Sindicato) PCdoB; Francisca Francileide Nunes de Oliveira – PL.

19º - Jollemberg Soares Dantas - 01/01/2025 a 31/12/2028;

Nas eleições de 6 de outubro de 2024, a dupla Jollembers Soares - Prefeito e Everton Jhony - vice prefeitos, ambos pelo MDB, derrotaram Josino Ribeiro Bilro – UNIÃO e Jacson Dantas – PSOL.

 

 

Fontes:

Rio Grande do Norte / Assembleia Legislativa – História Legislativa dos Municípios do Rio Grande do Norte.

Silva, José Humberto. A Vila de Taipu e as famílias Ferreira da Cruz e Boa da Câmara. Natal – 2011.

Jornal A Ordem.

Jornal Diário de Natal.

https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rn/bento-fernandes/historico,  acessado em 15 de julho de 2025.

https://memorial.al.rn.leg.br/index.php/parlamentares/legislaturas, acessado em 15 de julho de 2025.

http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/idema/DOC/DOC000000000016652.PDF - acessado em 15 de julho de 2025.

https://divulgacandcontas.tse.jus.br/divulga/#/candidato/NORDESTE/RN/14422 - acessado em 15 de julho de 2025.

https://divulgacandcontas.tse.jus.br/divulga/#/candidato/NORDESTE/RN/14431 - acessado em 15 de julho de 2025.

https://cronicastaipuenses.blogspot.com/search?q=bento+fernandes - acessado em 15 de julho de 2025.

 

Arnaldo Eugenio de Andrade, agosto de 2025

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