À direita, Ilda, em um de seus aniversários, à esquerda, na casa onde nasceu, em Riacho Fechado; Ilda está na calçada e seus pais, Seu Geraldo e Dona Antônia, aparecem no alpendre da casa - Fonte: acervo de Ilda Fernandes
MARIA ILDA FERNANDES, nasceu no lugar Riacho Fechado aos 26/08/1951, filha de Geraldo Fernandes de Macedo e Antônia Felix Fernandes, ele conhecido por Seu Geraldo leiteiro, ela, por Dona Antônia do Cartório.
Riacho Fechado, que era propriedade de Bento Fernandes de Macedo, pertenceu a Taipu até o ano de 1958, quando passou a pertencer à cidade de Barreto, emancipada politicamente naquele ano; já no ano de 1967 a cidade de Barreto passou a chama-se Bento Fernandes, justamente em homenagem a Bento Fernandes de Macedo, que era bisavô, de Ilda Fernandes, pela parte paterna.
Ilda Fernandes costuma falar da sua felicidade pela dupla naturalidade: diz que é bento-fernandense de nascença e taipuense por adoção.
Ilda Fernandes é dessas pessoas que veio ao mundo para torna-lo melhor; seu projeto de vida confunde-se com suas lutas por um mundo fraterno, justo e humano; é uma inconformista com a desigualdade social.
Nesse ano, aos 26 de agosto, em seu natalício, nos presenteou com mais uma de suas belíssimas poesias, aliás, não sei se poesia, reflexão, oração... Uma homenagem a todas e a todos que estiveram e estão juntos na sua caminhada pelos “jardins” da vida durante suas 70 primaveras, compartilhando a beleza e o aroma das flores e amenizado as dores nas pontadas dos espinhos.
“Muitas mãos” também parece com a capacidade de Ildinha parecer torna-se tantas, pelo quanto que fez e faz nos jardins de tantos.
MUITAS MÃOS (Ilda Fernandes – 26/08/2021)
Muitas mãos teceram comigo esse tecido
Que se chama vida criada por Deus
Completando hoje 70 pedacinhos
Contornados por risos e lágrimas nos dias meus
Mãos que ajudaram nascer
Mãos que ajudaram comer
Mãos que ensinaram a falar e andar
Mãos que ensinaram ler e escrever
Mãos que acolheram nas dúvidas
Mãos que aplaudiram nos feitos
Mãos que afagaram no colo
Mãos que desculparam os defeitos
Mãos que motivaram tocar
Mãos que incentivaram cantar
Mãos que ensinaram rezar
Mãos que possibilitaram lutar
Prece de gratidão a todas essas mãos
É o que ora me anima fazer
Junto àquelas que me abençoaram
Colorindo em tom mais suave o meu viver
Arnaldo Eugenio de Andrade – 28/08/2021
Parabéns, Maria Ilda Fernandes (Ildinha para os familiares e amigos mais chegados), pela poesia com a qual nos brinda. Continuo aguardando as outras que estão no baú, para diagramar o seu livro de poesias.
ResponderExcluirTambém estou no aguardo do livro!
ExcluirReservei o último trimestre deste tumultuado 2021 para finalizar mais um livro de minha autoria e diagramar os de dois ilustres taipuenses. Um deles escreve sobre a genealogia e origens de famílias que povoaram o município; o(a) outro(a) é poeta desde criancinha e vem acumulando poesias em um misterioso baú há décadas. Para não desvendar a surpresa, manterei os nomes em sigilo. Rsrsrs.
ResponderExcluirEvidencio, que Ilda Fernandes é pessoa humana acima da médi, em todas as facetas de sua vida. Os adolescentes da minha época dtem6 muito de seus encinamentos ...
ResponderExcluirGrato, Gratíssimo!