Seu Celso Alves da Rocha e sua esposa Dona Elza Moraes da Rocha - Imagem: acervo pessoal de Margarete Bandeira.
CELSO ALVES DA ROCHA, filho
primogênito do casal Adão Marcelo da Rocha e de Luiza Querubina do Nascimento,
nasceu em Taipu aos 18/07/1915; casou-se com Elza Moraes da Rocha, filha de
Antônio Miguel Filho e de Maria Regina Soares; do matrimônio de Seu Celso e
Dona Elza brotaram os filhos: Ana Maria, Antônio Moraes, Elza, Lúcia de Fátima
e Walquíria.
Seu Celso, além de bem sucedido
fazendeiro, foi o maior comerciante de Taipu, na primeira metade da década de 1970;
o comércio, era o que hoje chamamos de Atacarejo, ou seja: vendia no atacado e
no varejo; em relação ao seguimento comercial, vendia de tudo, como se dizia na
época: armarinho, cereais, bebidas, materiais para construção; produtos farmacêuticos;
combustíveis; secos e molhados. O prédio do comércio de Seu Celso, no largo do
Mercado Público, que segundo ouvi do meu pai, serviu primeiramente à usina de
descaroçamento de algodão de Theophilo Furtado, continua ainda hoje, com muito da
preservação original, como testemunha da imponência da época.
Seu Celso também participou
da política, foi vereador e candidatou-se a vice prefeito no pleito de
07/12/1952, tendo como companheiro de chapa Antônio Soares da Rocha (não
confundir com o sogro Antônio Alves da Rocha); a chapa não saiu vitoriosa
naquele pleito, perdendo para os concorrentes Tamires Miranda e Gabriel Campos.
Na manha do dia 23 de dezembro
de 1976, aos meus 14 anos, estudante em Ceará Mirim, assim como toda Taipu, fomos
surpreendidos pelo noticiário dos rádios que davam conta do falecimento de Celso
Alves da Rocha, tio do deputado Magnus Kelly; o jornal “O Poti”, na edição nº
02146, divulgou o seguinte:
O
comerciante Celso Alves da Rocha, 61 anos, que residia à rua Coronel Eugênio,
582, em Taipu, ingeriu grande quantidade de formicida marca Andrex, diluída em
água. Chegou a ser socorrido por familiares, mas morreu quando era transportado
para o hospital Walfredo Gurgel.
O
corpo, depois de examinado pelos legistas da polícia, foi levado para a cidade
de Taipu, onde ocorreu o sepultamento na tarde de ontem.
A
vítima, tio do deputado Magnus Kelly, era comerciante naquela cidade. O fato
aconteceu em sua própria residência e os familiares nada sabem explicar, pois o
mesmo, além de não deixar nenhuma carta ou bilhete, não se encontrava em
dificuldade financeira.